Crise de 1929
Bernard Gazier
Eduardo Szortyka
- PROBLEMA DA PESQUISA – O que houve nos EUA durante a crise de 1929?
Em 1929 os EUA (Estados Unidos da América) estavam passando por uma terrível crise financeira, com muitos operários sendo demitidos, o que causou uma depressão financeira. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo o medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
Introdução.
A produção industrial declinava nos Estados Unidos desde o verão de 1929. Nenhuma medição permite verificar diretamente essa afirmação. No entanto, a maior parte dos dados sobre os ritmos conjunturais mundiais desde o século XIX revelam desvios mais fortes de 1918 a 1939 do que durante outros períodos. Além disso, as evoluções da produção ou das trocas, em alta ou em baixa, são notavelmente discordantes entre os países, enquanto o período de 1870-1913, por exemplo, apresenta um sincronização muito maior.
Depressão - crise econômica caracterizada pela queda no consumo, produção e emprego de um país.
Dinheiro - meio de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido e controlado pelo governo de cada país.
Economia - ciência que estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.
Desenvolvimento.
Essa instabilidade e essa desunião se desenvolveram a partir do fim do primeiro conflito mundial. Duas modalidades essenciais convidam a um breve exame: sistema monetário e financeiro internacional frágil; tensões e saturações em inúmeros mercados.
O problema monetário era o seguinte em 1918: depois de anos de cursos forçados, de controle de capitais e de penúrias inflacionistas, como voltar à liberdade de comércio? O mecanismo internacional que vigorava antes de 1914 era o do padrão-ouro. Este ligava as diferentes moedas entre si através de seu peso em ouro definido de forma fixa; as moedas eram portanto convertíveis em ouro, e o metal, que circulava a público, podia ser importado e exportado livremente. A Conferência Internacional de Gênova, em 1922, sanciona um sistema diferente, o do padrão de câmbio-ouro (gold exchange standard), estabelecido pouco a pouco a partir de 1918. As necessidades de reconstrução e retomada do comércio internacional levaram a uma conservação da referência em ouro; porém, devido à sua raridade e à sua distribuição desigual, a uma referência em segundo grau: a moeda de cada país não mais ficava diretamente ligada ao ouro, mas a uma moeda fundamental, definida e convertível em ouro. Os créditos em países de moeda “central”, como se dizia, as reservas cambiais, substituem o ouro em quase todos os países. Houve duas moedas centrais, a libra esterlina e o dólar, que alargam a base das trocas internacionais. O ouro, em si, não circula mais e adquire um papel de reserva nacional ao lado das reservas cambiais. Podemos perceber a vulnerabilidade desse sistema bipolar que confirma o enfraquecimento britânico e a ascensão ainda hesitante dos Estados Unidos: a regulação internacional depende do controle e da coordenação de dois centros e da confiança dos demais países.
Conclusão. '
A atividade industrial enfraquece a partir do verão de 1929. O auge da produção automotiva fora atingido no mês de março, com 622 mil veículos; em setembro, o nível já não passava de 416 mil: podemos então nos concentrar nos bens de consumo duráveis, dos quais o automóvel é o símbolo. Uma das inovações dos “anos loucos” fora, nos Estados Unidos, o crédito ao consumo. Em 1927, 15% das vendas aos consumidores se fazem a crédito – 85% dos móveis, 80% dos fonógrafos, 75% das máquinas de lavar... são comprados a crédito. São esses os produtos em primeiro plano na crise: em 1930, a queda do consumo pessoal é de 6%, sendo de 20% para os bens duráveis com pagamento adiado; ela atingirá os 50% entre 1929 e 1933. O crescimento dos estoques ao longo de todo o ano de 1929 permite ver aqui um componente importante da queda da demanda.
Crise - grave desequilíbrio conjuntural entre a produção e o consumo, acarretando aviltamento dos preços e/ou da moeda, onda de falências, desemprego etc.
Dinheiro - meio de pagamento, na forma de moedas ou cédulas, emitido e controlado pelo governo de cada país.
Economia - ciência que estuda os fenômenos relacionados com a obtenção e a utilização dos recursos materiais necessários ao bem-estar.
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