Eduardo Szortyka e Jade Cezimbra


A Revolução Bolchevique: a Rússia sai da guerra
Lawrence Sondhaus
Eduardo e Jade Cezimbra









1-QUESTÃO PROBLEMA
Quais os motivos que fizeram a Rússia sair da guerra?


2- A tomada do poder pelos bolcheviques na Rússia e o governo soviético que a governou até 1991 foram legados diretos da Primeira Guerra Mundial. Sem as dificuldades de uma grande guerra agravando todos os problemas do país, a Rússia não teria estado tão madura para a revolução naquele momento.

a) Introdução. Em 16 e 17 de julho, nos últimos dias da ofensiva Kerensky, os guardas vermelhos bolcheviques (operários armados e desertores do exército) lançaram uma tentativa prematura de tomar o poder em Petrogrado, em nome dos sovietes. Único partido revolucionário que defendia a paz, o Bolchevique continuou a ganhar apoio entre os soldados, na esteira da ofensiva Kerensk.


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b) Desenvolvimento. Kerensky os ajudou a demitir Brusilov em 31 de julho e colocar o exército nas mãos do carismático e ambicioso Kornilov, a quem ordenou que renunciasse em 9 de setembro por supostamente conspirar para se tornar ditador da Rússia. Embora os detratores de Kornilov insistissem que ele tinha, de fato, a intenção de derrubar Kerensky, seus partidários aceitavam seu argumento de que o primeiroministro e seu governo tinham se tornado prisioneiros dos bolcheviques em Petrogrado e já não falavam por si. Kornilov defendeu suas ações declarando que “o governo provisório, sob pressão da maioria bolchevique nos sovietes, está agindo em completa harmonia com o Estado-Maior alemão e [...] está matando o exército e abalando o país”.6 Com as tropas leais a Kornilov ameaçando marchar sobre Petrogrado, Kerensky permitiu que os guardas vermelhos, que ele desarmara após as Jornadas de Julho, recuperassem as armas e organizassem a defesa da capital. Marinheiros da base de Kronstadt da frota do Báltico e simpatizantes bolcheviques na guarnição de Petrogrado se juntaram a eles. Eles prenderam 7 mil suspeitos de apoiar Kornilov, incluindo centenas de oficiais, e alertaram os ferroviários para não deixar que seus trens passassem. Agentes bolcheviques se espalharam a partir da capital e jogaram os destacamentos de tropas ociosas contra seus oficiais. Kerensky chamou Alekseev de volta da aposentadoria para substituir Kornilov. Ele voltou, com relutância, e em 14 de setembro obedeceu a ordem do primeiro-ministro para prender Kornilov, o que fez em By khov, perto de Mogilev.


c) Conclusão. Os alemães refinaram as táticas de tropas de assalto experimentadas em Verdun, empregando-as amplamente e com sucesso em Riga, Caporetto e Cambrais. Em ambas as batalhas, como em muitas das ações em 1915 e 1916, quando a inovação falhava, os comandantes recorriam a uma dependência da força bruta, com consequências terríveis para seus soldados. No final de 1917, poucos teriam previsto que os líderes militares da Grã-Bretanha, em um ano, assumiriam a liderança do esforço Aliado para descobrir como ganhar uma guerra moderna.

3-Provisório-relativo a provisão; provisional.que não tem caráter de permanente; temporário, provisional.

Tiragem-ato ou efeito de tirar; tirada, tiradura.
operação de imprimir.

Báltico-Relativo a ou próprio do mar Báltico, no Norte da Europa.
Relativo aos povos bálticos ou às línguas bálticas.
ramo de línguas indo-europeias, constituído pelo prussiano antigo, língua já extinta, pelo letão ou lético, falado na Letônia, e pelo lituano, falado na Lituânia.

Mensurável-passível de ser mensurado; comensurável, medível.
 'mensurável, que pode ser medido.

SONDHAUS,Lawrence.A primeira guerra mundial:Historia completa. Carlos Eduardo Lins da Silva.Sao paulo: Editora Contexto, 2013.




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