A CRISE DE 1929 - Emily & Kailany






UMA DESESTABILIZAÇÃO GERAL DO MUNDO OCIDENTAL
Bernard Gazier 
Emily Pizzio & Kailany Martinez

1- PROBLEMA DA PESQUISA – Qual é sua dúvida? O que foi A Crise de 1929?

2-  a) Introdução. A crise de 1929 está delimitada por duas guerras mundiais. Ela anula as conseqüências financeiras da primeira, mas abre caminho para os preparativos da segunda. As iniciativas militares começam em 1934 com o avanço japonês na China, continuam em 1935 com o domínio da Itália fascista sobre a Etiópia, depois com o desencadeamento da guerra na Espanha em 1936. 

b) Desenvolvimento. O “egoísmo sagrado” e o nacionalismo caracterizam toda a primeira
metade do século XX; as iniciativas coloniais japonesas e italianas são apenas uma imitação, com cinqüenta anos de atraso, do imperialismo inglês e francês. O autoritarismo e o antiparlamentarismo culminam nas ditaduras fascistas e nazistas, bem como na URSS leninista e stalinista. A chegada ao poder de Mussolini data de junho de 1921. O primeiro impulso significativo do Partido Nacional Socialista de Hitler data de setembro de 1930, quando das eleições antecipadas convocadas pelo chanceler Brüning: os nazistas passam de 12 a 107 deputados no Reichstag. Muitas vezes se atribuiu à crise de 1929 a chegada de Hitler ao poder em 1933, e é verdade que os encadeamentos de 1930 justificam a aproximação: é graças ao imenso déficit de um sistema de seguro-desemprego criado em 1927, previsto para 800 mil pessoas e confrontado com 2 milhões de desempregados em 1930, que os socialistas haviam sido afastados da coligação no poder em março. A vontade de restrição orçamentária saíra vitoriosa; o argumento tradicional faz do partido nazista a última esperança dos desempregados entre 1930 e 1933, ao mesmo tempo em que é evocado um financiamento oculto pelo patronato. No entanto, os fatos parecem mal-estabelecidos. O homem do patronato em 1932 era Von Papen, e o financiamento pelo grande capital era reservado essencialmente a ele; no partido hitlerista, os desempregados se encontraram ao lado de uma classe média desorientada e de um exército hesitante – grupos de interesses e preocupações diferentes, seduzidos por uma ideologia anticapitalista ambígua, preocupada com o reerguimento nacional e obcecada pela humilhação de 1914-1918.

c) Conclusão. Na verdade, a ascensão do nazismo é um componente da crise de 1929, bem mais do que uma conseqüência, e suas origens devem ser procuradas para além das convulsões de 1929-1932 – que foram mais profundas e violentas nos Estados Unidos, por exemplo. Radicalmente diferente é a situação da URSS. Realidade mal conhecida, ela surge ao longo de todo o período como um desafio permanente, uma alternativa evidente às desordens capitalistas.

3- Egoísmo - Exclusivismo que leva uma pessoa a se tomar como referência a tudo; orgulho, presunção.
Culminar - Chegar ao auge, ao apogeu, ao ponto mais alto ou intenso de (alguma coisa boa ou má); atingir o máximo.
Sagrado - É algo inexplicável que só pode ser explicado pela fé.
Crise - Grave desequilíbrio conjuntural entre a produção e o consumo, acarretando aviltamento dos preços e/ou da moeda, onda de falências, desemprego etc.

4- Referências. Sobrenome e nome do autor, título do livro, editora.
Livro: A Crise de 1929 - Bernard Gazier
Editora: L&PMPOCKETENCYCLOPAEDIA


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