Os Museus de História na Rússia
1- IntroduçãoRússia, um país até então desconhecido por alguns, mas lembrados agora com a Copa do Mundo. Dentre tantas coisas que poderíamos destacara aqui, falaremos sobre os seus museus, museus este que em sua maioria estão localizados em Moscou ou em São Petersburgo. Mostraremos os primeiros museus de história criados, a sua evolução ao decorrer da história, alguns problemas ou questões mal resolvidas.Mas, também mostraremos uma questão um tanto peculiar, pois existe um grupo chamado Voina que promovem orgia em museus, então logo levantamos a seguinte questão: Por que o Grupo Voina promovem orgias em museu?
2- Desenvolvimento
Sediado em Moscou, o grupo artístico Voina (Guerra) é a ocorrência mais surpreendente da arte contemporânea na Rússia. Seus fundadores vivem nos subterrâneos da cidade, onde criam o menino Kasper, de um ano de idade, e promovem ações entre a arte e a desobediência civil. Suas declarações corajosas não deixam ninguém indiferente e perturbam a todos. Eles vivem no presente, esperando que amanhã possam mudar tudo.
A primeira ação do grupo aconteceu em fevereiro de 2008, dois dias antes das eleições presidenciais que levaram Dmitry Medvedev ao poder. Cerca de 12 integrantes, incluindo uma grávida, invadiram o Museu de Biologia russo e fizeram uma orgia. Enquanto isso, seu líder Alexei Plutser-Sarno segurava um cartaz que dizia "Transem pelo Urso Teddy", em alusão ao sobrenome do presidente, que deriva da palavra russa para urso. Segundo o grupo, a manifestação era contra as eleições "pornográficas e ridículas" que estavam acontecendo.
Pelo ato, eles foram acusados de disseminar a pornografia e, desde então, passaram a viver às escondidas, sem telefones e com constantes mudanças de endereço. Em 10 de novembro do ano passado, dois integrantes do grupo, Oleg Vorotnikov e Leonid Nikolayev, foram presos enquanto dormiam. Plutser-Sarno, o líder, estava na casa um dia antes da prisão. Banksy ofereceu 80 mil libras de fiança para as autoridades, que recusaram e mantiveram a dupla presa até esta terça, dia 22. Vorotnikov e Nikolayev só foram soltos porque o julgamento ainda está distante, mas continuam sob a acusação de vandalismo, que pode condená-los a sete anos de prisão.
Há um temor na Rússia de que a perseguição ao grupo signifique uma volta da censura dos tempos da União Soviética. Isso, no entanto, não parece intimidar o grupo. Antes das prisões de novembro, o Voina fez sua ação mais controversa, chamada de "Revolução do Palácio": viraram sete carros de polícia para baixo, alguns com policiais dentro.
Não é apenas a indicação ao Inovação 2010 que legitima o trabalho da Voina. Olesya Turkina, curadora do Museu Russo de São Petesburgo, diz que o grupo segue a tradição dos artistas do futurismo russo do início do século 20, e louva as ações. "Isto é arte revolucionária", disse em entrevista ao The Independent. "O 'Pênis Capturado pela KGB é uma obra genial, que demonstra nosso estado fálico e patriarcal." Para ela, é um absurdo que os artistas sejam acusados da mesma forma que grupos skinheads que fazem atos racistas. "Após a Perestroika, tivemos uns 15 anos de liberdade intelectual, mas agora há sinais de que ela está indo embora", conclui.
3- Conclusão
Uma solução possível para o problema apontado. é a Rússia deixar de ser tão reservada, ser mais aberta, acreditamos que este grupo não vai para se não houver algumas mudanças necessárias.
4- Referências
Gryazev, Andrey, O Grupo Voina, Rússia, 2012. Acesso em https://www.cineclick.com.br/o-grupo-voina
Gryazev, Andrey, O Grupo Voina, Rússia, 2012. Acesso em https://www.cineclick.com.br/o-grupo-voina
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